ACONSELHAMENTO PASTORAL
1. PROCEDIMENTO DE JESUS COMO ACONSELHADOR
Jesus fez uso de varias técnicas de aconselhamento, dependendo da situação, da natureza do aconselhado e do problema específico. Jesus era absolutamente honesto, profundamente compassivo, altamente sensível e espiritualmente amadurecido e buscou ajudar as pessoas necessitadas a se voltarem para ele,onde podiam encontrar paz, esperança e segurança. Ele freqüentemente ouvia suas perguntas e as aceitava antes de estimulá-las a pensar ou agir de modo diferenteesus fez uso de varias técnicas de aconselhamento, dependendo da situação, da natureza do aconselho.
2. A MISSÃO DA IGREJA É DESENVOLVER UM MINISTÉRIO DE ACONSELHAMENTO
A igreja como uma comunidade terapêutica deve possuir grupos terapêuticos em que os membros se ajudam uns aos outros provendo apoio, desafio, orientação e encorajamento que não seria possível de outra forma. Os corpos locais de crentes podem oferecer apoio aos membros, cura aos indivíduos perturbados e orientação quando as pessoas tomam decisões e seguem em direção a maturidade
3. ALVOS QUE O ACONSELHAMENTO VISA ALCANÇAR
A igreja como uma comunidade terapêutica deve possuir grupos terapêuticos em que os membros se ajudam uns aos outros provendo apoio, desafio, orientação e encorajamento que não seria possível de outra forma. Os corpos locais de crentes podem oferecer apoio aos membros, cura aos indivíduos perturbados e orientação quando as pessoas tomam decisões e seguem em direção a maturidade
3.1. ALVOS QUE O ACONSELHAMENTO VISA ALCANÇAR
a) Auto-compreensão: Um dos alvos do aconselhamento é que um ajudador objetivo e alerta, auxilie os que estão sendo assistidos a obter um quadro real do que está passando em seu íntimo e no mundo que os rodeia.
b) Comunicação: O aconselhado precisa aprender a comunicar sentimentos, pensamentos e atitudes, correta e eficazmente
c) Aprendizado e modificação de comportamento: O aconselhamento incluí ajuda no sentido de fazer com que o aconselhado desaprenda o comportamento negativo e aprenda meios mais eficientes de agir. Tal aprendizado vem através da instrução, da imitação de um conselheiro ou outro modelo, e da experiência e erro.
d) Auto-realização: Aprender a alcançar e manter o seu potencial máximo.
e) Apoio: Encorajamento e "divisão de fardo", até que sejam capazes de remobilizar seus recursos pessoais e espirituais, a fim de enfrentar eficazmente os problemas da vida
4. TÉCNICAS USADAS NO ACONSELHAMENTO
a) Atenção: O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado
b) Ouvir: O conselheiro deve ouvir o aconselhado para ele, através da conversa, expressar suas mágoas, esclarecer um problema e desabafar
c) Responder: De maneira a redirecionar a conversação
d) Refletir: Para permitir que os aconselhados saibam "que estamos com eles" e também dizer frases que refletem o que está acontecendo no aconselhamento
e) Perguntar: Com habilidade, para extrair informações úteis, sem constrangimento
f) Confrontar: Para apresentar alguma idéia ao aconselhado, a qual ele ou ela talvez não percebesse de outro modo
g) Informar: Pois abrange a apresentação de fatos aos que precisam de informação
h) Apoiar e encorajar: O apoio incluí a orientação do aconselhado no sentido de fazer uma avaliação de seus recursos espirituais e psicológicos, encorajá-lo à ação e ajudar com quaisquer problemas ou fracassos que possam resultar dessa ação
i) Ensinar: O conselheiro é um educador, ensinando através da instrução e orientando o aconselhado à medida que ele ou ela aprende a enfrentar os problemas da vida.
5. FATORES QUE ATRAPALHAM A MOTIVAÇÃO PARA ACONSELHAR
O aconselhamento torna-se às vezes ineficaz porque o conselheiro não tem uma idéia clara do seu papel e responsabilidades. Eis alguns exemplos:
a) Visita em lugar de aconselhar: O aconselhamento é uma conversa centralizada num problema, dirigida para o alvo, não uma conversa mútua e amigável.
b) Pressa em lugar de deliberação: As pessoas no geral querem apressar o processo de aconselhamento até um término rápido e bem sucedido.
c) Desrespeito em lugar de simpatia: Alguns conselheiros classificam rapidamente as pessoas e depois despedem os indivíduos com um confronto rápido ou um conselho tímido.
d) Condenação em lugar de imparcialidade
e) Sobrecarregar em lugar de moderar o aconselhamento: Devido ao seu entusiasmo com a idéia de ajudar, o conselheiro tenta as vezes fazer demasiado numa sessão.
f) Ser diretivo ao invés de interpretativo: Quando os aconselhados recebem ordens quanto ao que devem fazer, eles confundem a opinião do conselheiro cristão com a vontade de Deus
g) Envolver-se emocionalmente ao invés de permanecer objetivo.
h) Atitude de defesa em lugar de empatia: Quando somos criticados, ficamos incapazes de ajudar.
6. FATORES QUE TORNAM VULNERÁVEL A PESSOA DO ACONSELHADOR
a) Manipulação: Os conselheiros manipulados sempre tem pouca utilidade pois o aconselhado impõe a sua vontade
b) Resistência: O alivio permanente pode exigir tempo e o paciente não quer perder atenção pessoal e por isso não coopera. E também aqueles que adquirem um senso de poder e realização quando conseguem frustrar os esforços dos outros
7. ÉTICA NO ACONSELHAMENTO
O aconselhador deve respeitar cada indivíduo como pessoa que possui sentimentos, pensamentos e vontade. O aconselhador busca sinceramente o bem estar do aconselhado e não tenta manipulá-lo. O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações confidenciais a não ser que haja risco para o bem estar do aconselhado ou de outra pessoa. Pr CláudioPresidente do MCO
http://br.librosintinta.com/aconselhamento-pastoral/pdf/
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